Depois de internado mais de 70 horas nos cuidados intensivos no Hospital de Santo António (HSA), no Porto, foi confirmada á instantes (23:40) a morte do actor/cantor Angélico Vieira, vítima de um acidente na passada madrugada de sábado perto de Estarreja, num automóvel onde apenas um dos ocupantes tinha o cinto de segurança colocado - pelos vistos o que saiu ileso do acidente - e que já tinha vítimado um dos ocupantes no instante do acidente devido a atropelamento, depois de ter sido cuspido pelo facto atrás referenciado, a falta de cinto de segurança, por um automóvel que seguia atrás do BMW e que não conseguiu evitar o desastre.
O acidente ocorreu, segundo fonte policial, devido ao rebentamento de um dos pneus do BMW que estava para venda num stand da Póvoa de Varzim.
Apesar de poucas esperanças, desde a altura em que aconteceu o fatídico acidente que vitímou o jovem, elas esvaneceram por completo com o anúncio da morte depois de já ter sido considerado morto cerebralmente. Apenas estava "preso" á vida graças ás máquinas.
Segundo o JN, o Hospital de Santo António confirmou, às 23.40 horas desta terça-feira, o óbito do actor e cantor, de 28 anos. A notícia foi recebida com calma pelos fãs que se encontravam à porta do hospital.
O óbito foi declarado "após a confirmação do estado de morte cerebral", adiantou aos jornalistas o assessor de Imprensa daquela unidade hospitalar.
O pior receio de família, amigos e fãs confirmou-se: Angélico Vieira não resistiu aos ferimentos sofridos num acidente de viação, na madrugada de sábado.
O estado de saúde do cantor havia piorado ao longo do dia e o sistema de suporte de vida acabou por ser desligado, depois de os médicos terem declarado a sua morte cerebral.
Segundo informações confirmadas pelo JN, os sinais vitais de Angélico Vieira começaram a diminuir ao final da manhã e situação era "irreversível".
Porém, o óbito só foi declarado após uma nova verificação dos sinais vitais. A família do actor já sabia que devia contar com o pior.
O corpo do actor será agora submetido a uma autópsia no Instituto de Medicina Legal do Porto e sabe-se que não haverá lugar a colheita de órgãos para doação, por determinação da família.
Durante o dia, à porta do hospital, fãs e amigos choraram de dor, criando um ambiente de grande consternação e tristeza.
Ao final da tarde, a polícia chegou a cortar o trânsito na Rua de Campo Mártires de Pátria e retirou dezenas de fãs do cantor da escadaria principal do hospital, uma vez que muitos curiosos, que chegavam e partiam constantemente do local, entupiam o acesso à sala de espera das visitas.
Bastante conhecido a acarinhado sobretudo pelo público feminino mais jovem, Angélico sob o "pseudónimo" de David, tinha pertencido á banda D'ZRT cujos elementos passaram pelo hospital portuense desde o seu internamento, e mais recentemente quer pela participação na novela da TVI, "Morangos com Açucar" e em "Espírito Selvagem" que terminou recentemente.
Aliás aquela novela juvenil já tinha visto desaparecer outro jovem, o "Dino" em 2006, também ele vítima de acidente de viação quando regressava de uma sessão de autógrafos.
Com apenas 22 anos, o famoso "Dino" da série "Morangos com Açúcar" o actor Francisco Adam não se terá apercebido do cruzamento e galgou os separadores, embatendo com violência num eucalipto, na Estrada Nacional 118, em Alcochete.
"Dino" como era conhecido na telenovela "Morangos com Açúcar", participava no elenco da série há mais de um ano onde dava os primeiros passos como actor.
A boa disposição do actor reflectia-se na personagem divertida que interpretava e que só se preocupava com "as babes".
O jovem tinha um futuro promissor à sua frente. Começou a trabalhar como modelo e deu a cara por várias campanhas publicitárias durante cerca de quatro anos tendo conseguido um casting na série juvenil.
Francisco Adam ambicionava um dia fazer teatro, um sonho que não chegou a realizar.
Segundo conseguimos apurar no caso de Angélico, este tinha saído de uma discoteca onde terá feito promoção ao seu mais recente single.
Pela última vez.
Os fãs que terão tido a oportunidade de assistir a esse evento jamais esquecerão a sua presença, tão pouco aquela fatídica madrugada. CAR