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Terça-feira, 26 de Abril, 2011

        Um dos ícones da Revolução   

                                                                      

  Ontem, dia da Liberdade foi o único dia do último mês e pouco que não escrevi qualquer post.nos meus blogs. Não porque estivessemos acabado de passar o jejum Pascal ou que seja adepto do Ramadão. Não.

Pelo significado do dia, hoje tantas vezes desbotado no vermelho cravo que marcou a sua génese, hoje tantas vezes desviado dos conceitos que os capitães de Abril queriam que perdurassem gerações atrás de gerações. Envergonhado já se deve ter sentido Salgueiro Maia, conhecedor dos caminhos que temos seguido nos últimos anos. Mas pensarão o que tem a ver a crise ou a mais recente Troika com Liberdade e 25 de Abril? Tem TUDO.

Vive-se com a impressão que se pode atingir o risco de retrocesso civilizacional no País, diante de tanta precariedade no trabalho e sua instabilidade e desinvestimento em direitos adquiridos e que tanto sangue suor e lágrimas custou a atingir.

Pois se alguém tomou coragem guiado por um ideal, por um povo que tanto amava e por um País. Eles que lutaram por uma causa, pela igualdade, fraternidade contra as desigualdades entre classes pelo proletariado que hoje é o que sofre. Aliás se o cravo vermelho é o símbolo mais fiel que podemos conectar com essa data em termos sociais é o Povo o fiel representante. É ele quem hoje sofre com o desemprego a aparecer amiúde em suas casas e a insegurança sócio económica, com a subida dos bens de necessidade obrigatória, pelos melhores salários e regalias Eis quando chegada a hora de descansar, o descanso do guerreiro, que durante uma vida trabalhou para suportar o resto dos dias com mais alegria a querem tirar? Tem tudo a ver quando penso como diferente podia isto ser actualmente se tivessemos sempre pessoas “aqueles que têm a obrigação de olhar pelo povo” feitos da mesma estirpe do mesmo carácter e com a sua ideologia sempre presente para acudir ao povo, de Salgueiro Maia. Pela Liberdade de expressão e pela liberdade libertadora das expressões dos oprimidos que esta crise só mais não faz que esquecê-los numa redoma à parte da sociedade. Afinal o que podia ter escrito no 25 de Abril (de ontem!) podia ser o que podia ter escrito no dia anterior ou ontem, segunda-feira: Falar das efemérides que se assemelham ano após ano sem um toque de memória mais relevante, sem num condimento mais a dignificar esta data ou pelo menos algo de novo que não o agraciamento ou as palavras de circunsância do Chefe de Estado.

Gostava de ter escrito nesse dia que algum senhor, pela primeira vez em muitos muitos meses ponderou bem para poder dizer sem rodeios e receios que afinal podemos sair mais rápido desta crise (que nos leva á) depressão, que não vamos necessitar de comprar eternamente “xanax's” ou outros anti-depressivos ou calmantes pois a coisa vai... acalmar. Que notícia! Já vou poder a ver e ouvir o telejornal sem as notícias taciturnas, tantas vezes tanto quanto os seus anunciantes e anunciados. Oh Jesus, Milagre! Como se a Tua ressureição fizesse resurgir as nossas esperanças tão arreadas destaa mentes têm estado. Desta sociedade que há quase quarenta anos teria aproveitado estes mesmos oprimidos estes renegados e marginais que envergonham a sociedade, para fazerem a Democracia, para se arrebatarem contra as ondas da oposição, do lápis azul, do quero, posso e mando, do tal senhor e... da tal senhora!

Lutar por um ideal que era o comungado pela maioria da franja populacional aquela que rasgava as gargantas para soltarem as canções da Democracia, do povo libertador e dos seus autores que eram estandartes dessa manifestação de regozijo desse triunfo que enche os peitos de orgulho por uma pátria e por um povo.

 

 

 Ó meu 25 de Abril que trouxestes estes tempos de agora que me fazem chorar sempre que vejo um rosto teu sempre que ouço uma voz tua ou um povo que trabalha e que lutar peito aberto pelo dia que é de dificil jornada, e eu olho para o povo este povo que hoje deixa olhares de esperança para ver se algum D. Sebastião tem o dom de dar cartas e começar a delineaar algum projecto para esta salvação nacional.

Politicos a desentenderem-se quando se pede entendimento, pelos valores de socieddee valores a salvaguarsar em tempos de crise, como o da identidade emancipação do querer trabalho e melhores regalias sociais (parece um texto de dias antes desse Dias da Libertação).

Bula nome de chaimite poder-se-ia chamar o nome da revolução de hoje a revolução para deixarmos de estar calados, de estarmos enformados por esta forma que nos puseram de há uns anos a esta parte e que parece nos toldar as idéias e as acções. Acção é preciso e urgentemente!

. E quanto hoje fazem significado mais que nunca poemas de músicas como “Vampiros” ou “Grândola vila morena” na voz da balada, Zeca Afonso, um nome indissociável dessa data tão marcante como marcantes foram as suas músicas, veículo único de protesto e de luta

Baleizão, também podia ser outro nome de revolução, em nome de todas as pessoas que cairam por terra por um ideal, por mais igualdade, fraternidade e liberdade, afinal os três adjectivos que já há mais de dois séculos tinham sido máxima em terras gaulesas sob o jugo do oligarquismo e da monarquia indesejada.

Ou de volta ao nosso país apareçam mais reuniões como a que aconteceu ás 23.45h, no quartel da Pontinha entre os militares da Junta de Salvação Nacional, como 1ª reunião. Ou poucas horas antes, por volta da 17h do dia D, quando o grande impulsionador da rebelião Salgueiro Maia entra no quartel do Carmo, para falar com Caetano de modo a afinarem agulhas e delinearem o melhor para a Liberdade que estava por horas.

 

 Nomes que se soltaram ao vento nesse dia e que fazem falta a um país como este que hoje temos: tenente-coronel Correia de Campos, o major Jaime Neves, Fernando Brito e Cunha ou o capitão Gertrudes da Silva.

Ou o lembrar das palavras de Salgueiro Maia quando alguns correligionários recebem ordens para atirar sobre o capitão de Abril, ordem renunciada por Fernando Sottomayor:

“...Saí de trás dos nossos carros e, só, sigo a meio caminho, de braços levantados.... a certa altura paro, ouço o brigadeiro aos berros para fazerem fogo. As tripulações não obedecem... vou dialogar com o pessoal que se passou para o nosso lado...”

Que a memória dos homens de hoje não seja curta que não se curve demais perante a Europa que também nos deve muito e que o tempo não turve as idéias nem suntam medo na hora de decidir. Que decidam pelo Povo e para o bem do Povo.

O resto, vão ver vai ser mais fácil de enfrentar. Carlos Alberto Rodrigues

 

publicado por carlitos às 18:27

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